É com grande preocupação que reconhecemos o impacto das recentes enchentes, também, nas comunidades indígenas do Rio Grande do Sul. Sabemos que essas comunidades enfrentam desafios únicos, e é essencial que suas vozes e necessidades sejam parte integrante de todas as fases de planejamento e ação.
Participação Ativa de Líderes Indígenas: Convidamos líderes e representantes das comunidades indígenas a se juntarem a este fórum para compartilhar suas perspectivas, informações sobre as necessidades específicas de suas comunidades e as ações já em andamento. Sua participação é crucial para garantir que o planejamento das ações de resgate e reconstrução considere todos os aspectos culturais e sociais importantes.
Planejamento do Deslocamento e Reconstrução: Estamos diante de uma tarefa significativa de deslocar com segurança famílias afetadas para áreas livres dos riscos de novos rompimentos de barragens. Este fórum servirá como um espaço de diálogo aberto para definir conjuntamente como e para onde essas realocações devem ocorrer. Queremos garantir que as novas cidades sejam construídas em locais seguros, longe dos grandes cursos de água e rotas de risco.
Objetivos do Fórum:
- Incluir todas as comunidades afetadas no processo de tomada de decisão.
- Definir estratégias de deslocamento e reconstrução que respeitem as necessidades e culturas de todas as famílias envolvidas.
- Planejar e construir novas cidades com infraestrutura resiliente e adequada, promovendo uma vida segura e sustentável para todos.
Convidamos todos a se engajarem neste esforço coletivo, onde cada contribuição pode fazer uma grande diferença. Sua voz é importante aqui—junte-se a nós para moldar um futuro mais seguro e inclusivo.
Quanto este assunto, eu estou aguardando alguns retornos por parte de algumas autoridades indígenas e indigenistas com as quais falei, devido as especificades críticas que envolvem as problemáticas das aldeias e seus moradores. Assim que me digam algo e comentarei por aqui.
Mas penso que o ideal seriam ações que visem a autonomia das aldeias, com todas as dificuldades construídas desde a colonização até os dias atuais, que tornaram normal a dependencias dos indígenas da caridade ou da população ou dos governos, sob a desculpa de ação e atenção social.